DOMINGOS SIMÕES PEREIRA - PM DA GUINÉ-BISSAU (FOTO DE ARQUIVO)
Segundo a fonte, o adiamento da visita de Domingos Simões Pereira está ligada à complexidade da crise desencadeada pelas erupções vulcânicas que assolam há quase uma semana a ilha cabo-verdiana do Fogo e à necessidade de uma maior coordenação entre os vários departamentos governamentais e da proteção civil no terreno.
A visita de Domingos Simões Pereira poderá ocorrer ainda este mês, mas depende ainda da evolução das erupções vulcânicas no Fogo, que mudou já a paisagem de Chã das Caldeiras, o vasto planalto que serve de base ao sopé do vulcão, que já destruiu 15 habitações, 14 cisternas de água e uma vasta área agrícola.
Apesar da imensa mancha de lava que ocupou o centro de Chã das Caldeiras e que atingiu já a "entrada" da povoação de Portela, cujos mais de 1.000 habitantes foram evacuados, não se registaram, até ao momento, quaisquer vítimas.
A visita de Domingos Simões Pereira, que fará a primeira deslocação oficial ao arquipélago, tem por objetivo retomar a cooperação bilateral delineada em 2010 pelo então chefe do executivo guineense Carlos Gomes Júnior, que nunca chegou a ser totalmente implementada devido ao golpe de Estado de Abril de 2012 na Guiné-Bissau.
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