A União Europeia anunciou disponibilizar oito milhões de euros, para apoiar o acesso a cuidados de saúde a mulheres grávidas e crianças em cinco das nove regiões da Guiné-Bissau, durante um período de vinte e sete meses.
O encarregado de negócios da União Europeia em Bissau, Hannes Hauser, assinou com o governo guineense um protocolo para permitir a compra de medicamentos e o fornecimento de serviços básicos em 50 centros de saúde na Guiné-Bissau, onde durante 27 meses, mulheres grávidas e crianças serão gratuitamente atendidas, em regiões remotas que distam de mais de 5 kms dos centros de saúde.
Esta iniciativa visa ajudar a Guiné a cumprir em termos de saúde os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), dado que actualmente menos de metade dos partos têm lugar em estruturas adequadas, apenas uma em cada três crianças que vive em zonas rurais tem acesso a antibióticos em caso de suspeita de pneumonia, o que contribui para a importante taxa de mortalidade materno-infantil no país.
Por decisão recente do governo guineense as consultas médicas às grávidas e crianças são gratuitas, mas os custos dos medicamentos e de transporte são elevados, o que dificulta o acesso de grande parte da população aos cuidados de saúde.
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