A Câmara Municipal de Bissau mandou fechar todos os armazéns e lojas a funcionar em casas inacabadas que se encontrem nas vias urbanas da capital guineense, disse hoje à Lusa o presidente da autarquia, Adriano Ferreira..
O fecho daqueles espaços começou na sexta-feira na Avenida dos Combatentes da Liberdade da Pátria (principal artéria da capital), onde foram encerradas dezenas de lojas que funcionam em casas inacabadas.
Adriano Ferreira disse à Lusa que a Câmara apenas está a "fazer cumprir a lei", depois de ter dado uma moratória de seis meses aos proprietários para regularizarem a situação.
"Os proprietários pedem licença à Câmara para iniciarem obras de construção de edifícios, mas antes mesmo da conclusão, alugam a parte inferior para servirem como armazéns de venda de todo tipo de produtos", afirmou Adriano Ferreira.
A ordem de conclusão das obras foi dada aos proprietários em dezembro, mas de acordo com o presidente da Câmara "ninguém moveu uma palha" para cumprir com a determinação da edilidade.
Questionado sobre o número exato de armazéns em causa, Adriano Ferreira admitiu serem "centenas" em toda a cidade de Bissau, mas principalmente na zona do mercado do Bandim.
Aos proprietários será dada mais uma oportunidade para concluírem as obras, mas antes terão que pagar uma multa por incumprimento de uma determinação municipal.
Adriano Ferreira diz que a Câmara "está a fazer um trabalho pedagógico" perante pessoas "que não estão habituadas a viver" dentro de princípios de desenvolvimento urbano, que é, realçou, um dos vetores do programa do novo Governo da Guiné-Bissau - empossado há quase um ano.
MB // PJA
Lusa/Fim
Sem comentários:
Enviar um comentário