Amido Baldé, antigo avançado do Vitoria de Guimarães, disse esta sexta-feira em Bissau que vai jogar pela seleção da Guiné-Bissau, depois de representar Portugal nas camadas jovens.
A Guiné-Bissau prepara-se para defrontar a Zâmbia no próximo dia 13 no jogo da fase de grupos para a Taça de Africa das Nações a disputar em 2017 no Gabão.
"Neste momento sinto-me apto e confirmo que vou jogar pela seleção da Guiné-Bissau. Sinto-me confiante. Estou de corpo e alma. Já fui convidado em outras ocasiões mas não vim, agora posso dizer que decidi jogar pela seleção da Guiné-Bissau", afirmou Amido Baldé.
O avançado, que agora representa os israelitas de Apoel Telavive, viajou hoje para Portugal depois de alguns dias de férias em Bissau junto da família para se juntar ao resto de jogadores convocados para a seleção guineense.
Amido Baldé vai juntar-se aos 23 jogadores convocados pelo técnico português Paulo Torres que orienta a Guiné-Bissau para preparem o jogo do próximo dia 13 contra a Zâmbia.
O jogador que representou Portugal nas camadas de formação disse que decidiu jogar pela Guiné-Bissau por acreditar estar preparado para ajudar "a dar alegria aos guineenses sobretudo as crianças".
Amido Baldé não censura, porem, os jogadores filhos de pais guineenses que recusaram jogar pela Guiné-Bissau, casos de Pelé e Abel Camara, ambos do Belenenses.
"A desorganização na seleção da Guiné-Bissau leva a que muitos jogadores que em tempos jogaram por Portugal optem por não vir representar a nossa seleção", defendeu Baldé.
No seu caso concreto, Amido Baldé diz ter decidido jogar pela Guiné-Bissau por pressões familiares, mas sobretudo por ter sido contatado formalmente pelo vice-presidente da Federação, Carlos Teixeira.
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