A Internet está hoje quase paralisada na Guiné-Bissau devido
a falhas nas ligações aos países que fornecem o sinal, problema recorrente nas
últimas semanas, anunciou fonte de uma das empresas fornecedoras do serviço.
A única oferta comercial de banda larga móvel está
"limitada" desde o início da manhã "devido a uma falha da
ligação de fibra ótica" que distribui o sinal no país, anunciou a empresa
Orange Bissau numa mensagem enviada aos clientes. Situação semelhante
verificou-se a meio de junho.
O serviço de banda larga móvel 3G+ esteve indisponível por
mais de 48 horas entre 12 e 15 de junho, com a empresa a justificar-se na
altura com danos provocados através de um corte na estrutura física de fibra
ótica.
Depois daquela data, o serviço já deixou de funcionar durante
várias horas em diferentes dias, testemunhou a Lusa em Bissau.
Hoje, mesmo através de outros fornecedores, as ligações à
Internet funcionam "apenas nalguns momentos e durantes alguns
segundos", referiram à Lusa alguns utilizadores em Bissau.
O acesso é geralmente limitado em todos os operadores
durante as manhãs, tornando-se gradualmente mais rápido durante a tarde e
noite, de acordo com a experiência dos clientes na capital.
Ao contrário dos países vizinhos, a Guiné-Bissau não dispõe
de ligação autónoma e direta por fibra ótica aos cabos atlânticos que fazem
parte da infraestrutura mundial da Internet.
O país inteiro está dependente de ligações secundárias às
infraestruturas do Senegal e Guiné-Conacri.
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