segunda-feira, 18 de maio de 2015

Empresários espanhóis investem no processamento de fruta tropical na Guiné-Bissau

A empresa de capitais espanhóis Eco Bissau, que centra a sua actividade no processamento e exportação de mangas da Guiné-Bissau para o mercado da Europa, irá expandir-se agregando à sua oferta outros frutos tropicais, afirmou o director-geral.



Cristobal Jose Sanchez, que não revelou o valor do investimento inicial, disse que a empresa pretende começar a exportar cerca de 3 mil toneladas de manga por ano, tonelagem que será aumentada a prazo com a adição de outros frutos.

Localizada nos arredores de Mansoa, a 50 quilómetros de Bissau, a empresa ocupa uma área de 5 mil quilómetros quadrados, que inclui armazéns frigoríficos e a zona de processamento e empacotamento.

A Eco Bissau dispõe ainda de viveiros para o cultivo de variedades levadas de Espanha para testar a sua adaptação às condições da Guiné-Bissau e uma área onde se pretende dar formação de novas técnicas de produção aos agricultores locais.

Presente na cerimónia de inauguração, o primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, anunciou que dentro de um mês será inaugurada uma fábrica em Safim, arredores de Bissau, para a transformação de tomate em pasta e de manga em compota.

O ministro da Agricultura, João Aníbal Pereira, disse, por seu turno, que o governo está a estabelecer contactos com as estruturas congéneres de países como a Costa do Marfim para a introdução no país das culturas do cacau, café e sésamo.

João Aníbal Pereira salientou que com a introdução daquelas três culturas de rendimento os camponeses guineenses teriam hipótese de comercializar produtos agrícolas ao longo de todo o ano.

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