A baixa capacidade de alguns cabos elétricos pode ter estado na origem de dois incêndios num armazém da Central de Compras de Medicamentos Essenciais (CECOMES) da Guiné-Bissau, disse hoje à Lusa o diretor da instituição, Agostinho Biague.
O último incêndio aconteceu na segunda-feira e o primeiro no dia 02 de abril, num outro armazém.
O responsável ainda não sabe as causas exatas dos fogos, mas de acordo com as indicações dos técnicos de manutenção, poderão ter a ver com "os cabos fracos no sistema elétrico e de refrigeração".
Segundo os técnicos, os cabos colocados nos armazéns não correspondem às necessidades dos equipamentos elétricos, situação que Agostinho Biague considera "estranha".
A Policia Judiciaria e a Inspeção do Ministério da Saúde Publica estão a averiguar as causas dos incêndios na CECOMES, acrescentou.
O incêndio de segunda-feira consumiu "parte dos medicamentos e produtos" de prevenção ao vírus Ébola oferecidos ao país por organizações não-governamentais e pela China, indicou Biague.
De acordo com aquele responsável, está a ser feito um inventário para determinar os prejuízos causados pelos incêndios.
O diretor da CECOMES desmentiu as informações postas a circular segundo as quais o incêndio do passado dia dois teria consumido medicamentos de combate à malaria, tuberculose e VIH/SIDA.
MB // EL
Lusa
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