O ministro da Economia e Finanças da Guiné-Bissau, Henrique Horta, considerou que a retoma do apoio do Fundo Monetário Internacional (FMI) seria "um balão de oxigénio muito forte" que o país esperar agarrar em Dezembro.
"Seria um balão de oxigénio muito forte para o país", por motivar também "a retoma da confiança dos parceiros e dos apoios internacionais" de que a Guiné-Bissau "carece muito", referiu o governante.
Henrique Horta falava no último encontro com uma missão do FMI que esteve em território guineense nos últimos dias.
Felix Fischer, chefe da missão, referiu que as negociações vão continuar para que o conselho de administração do fundo tome uma decisão na reunião marcada para o início de dezembro.
Caso seja decidido retomar o apoio à Guiné-Bissau, uma nova tranche poderá ser disponibilizada em poucos dias, acrescentou.
Apesar de não ser um dos maiores financiamentos, as decisões do FMI costumam ser "catalisadoras", ou seja, as que mais influenciam os outros parceiros internacionais, reconheceu Fischer.
Em 2015, o fundo decidiu entregar 22 milhões de euros à Guiné-Bissau, um apoio a libertar de forma faseada, em três anos, mas este ano não houve qualquer transferência.
Entre outros motivos, o FMI discordou de um resgate aos bancos comerciais feito pelo anterior governo.
Por outro lado, a situação de instabilidade política que se vive há um ano, com quatro governos sucessivos, também tem travado apoios externos.
A nomeação de um executivo de inclusão está prevista num acordo político assinado em setembro entre todos os políticos guineenses para garantir estabilidade até ao fim da legislatura (2018).
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