Por ocasião da sua última reunião em Bruxelas, o Comité do Fundo Europeu de Desenvolvimento aprovou um programa de ajuda a Guiné-Bissau na área de saúde materna e infantil.
O programa começará a sua implementação imediatamente. Logo após o anúncio da aprovação deste programa, o Chefe da Delegação da União Europeia, Embaixador Joaquin González-Ducay relembrou que "o atingimento dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio para 2015, está no centro da Política de desenvolvimento da União Europeia. O Programa Integrado Materno-Infantil insere-se nesse âmbito."
O Embaixador salientou ainda que "o programa procura a diminuição da mortalidade materno-infantil através de um sistema que garantirá às mulheres e crianças o acesso gratuito aos medicamentos ligados à saúde materna e infantil. Ele abrange a formação dos médicos, enfermeiros e parteiras com bolsas previstas para esse efeito. Ele prevê também o acesso gratuito ao transporte para às mulheres em processo de parto imediato e às crianças doentes com poucos recursos das tabancas longínquas.
E finalmente, tem também como objectivo a melhoria de gestão financeira e sanitária dos Centros de Saúde e Hospitais Numa primeira fase de implementação, o programa vai envolver as regiões de Oio, Biombo e Cacheu. O Embaixador sublinhou ainda que "este programa não é uma acção isolada, ele segue à outros projectos em curso nomeadamente na área da educação e das infra-estruturas sociais, e virá a ser complementado por outros num futuro próximo.
É mais um exemplo do compromisso da União Europeia junto com o povo da Guiné-Bissau."
Dados informativos:
Os indicadores de saúde na Guiné-Bissau são preocupantes com uma mortalidade infantil de 158 em cada 1.000 crianças com menos de 5 anos, e 1.000 mortes maternas em cada 100.000 grávidas.
A Guiné-Bissau é um dos países da África subsaariana onde a mortalidade materno-infantil é ainda muito elevada.
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