quinta-feira, 8 de outubro de 2015

É IMPERATIVO E URGENTE ACORDARMOS DA LETARGIA (Diz Domingos Simões Pereira)

O ex-primeiro-ministro falou à imprensa, à saída de uma reunião mantida com os embaixadores e representantes das organizações internacionais acreditados no país. O encontro visou informar os diplomatas sobre a atual situação política da Guiné-Bissau.





Segundo Domingos Simões Pereira, referindo-se à presidência da República, “a mesma entidade que evocou a corrupção e o nepotismo para justificar a decisão de demissão do governo, quando foi convidado pela comissão parlamentar do inquérito a apresentar provas e evidências materiais da sua suspensão e acusação, no entanto resolveu pedir à comissão que o elucide quando e em que passagem teria dito isso”.
“Nesta saga de justificação e de fuga para frente explora-se agora a possibilidade de envolver as forças da defesa e de segurança no imbróglio recorrendo a situação de regresso ao país de Contra-Almirante José Zamora Induta. Como é que um processo julgado e sentenciado e cujos culpados materiais foram objeto de indulto pronunciado por Presidente da República, muito deles recuperados para altas missões de Estado, hoje, serve para novas acusações e tentativa do envolvimento dos políticos alvos com ameaças de aprisionamento e quiçá mesmo de eliminação física”? Questionou o líder do partido libertador.
O político afirma que é “imperativo e urgente acordarmos da letargia” para estancar esta deriva que se se mantiver, será fatal para afirmação do Estado de Direito Democrático de todas ambições”.
Pereira revelou, por outro lado, que não foi possível o entendimento com o Partido da Renovação Social (PRS) que detém a segunda maior força política do parlamento e mesmo depois de várias rondas negociais e das promessas e compromissos que o seu partido assumiu, nomeadamente atribuição de oito pastas ministeriais, a identificação e a liberdade de escolha de titulares para estes sectores bem como a despenalização dos elementos que entraram para o “governo inconstitucional e ilegal”.
O presidente do PAIGC apelou os guineenses a estarem cientes dos “riscos” que o país incorre.
“No espaço da convivência democrática as pessoas reagem na base das leis e contribuem para o reforço das instituições. Quando nós não somos capazes para o fazer nós fragilizamos essas instituições e criamos condições para que o cão se instale no país. PAIGC está preparado para assumir a nossa responsabilidade, mas estamos determinados a responsabilizar quem não cumprir a sua missão histórica”, advertiu o político.

Portugal forma 35 elementos da polícia e Guarda Nacional da Guiné-Bissau



Trinta e cinco elementos da Guarda Nacional (GN) e da Polícia de Ordem Pública (POP) da Guiné-Bissau terminaram hoje um curso de formação sobre manutenção da ordem, numa ação ministrada por três formadores portugueses.


Na cerimónia, que culminou com a entrega de diplomas, o embaixador de Portugal na Guiné-Bissau, António Leão Rocha, salientou que os formandos foram dotados de conhecimentos que vão reforçar o seu sentido profissional.
Além da componente modernização, os elementos também foram capacitados com noções sobre a ética de uma autoridade numa sociedade democrática.
Modernizar as forças, criar um ambiente "mais profissional" e ligado a "valores democráticos do papel de forças de segurança, é o que se pretende", notou António Leão Rocha.
O embaixador de Portugal frisou que a ação de formação decorreu dentro da programação da cooperação entre Bissau e Lisboa no âmbito das prioridades definidas com o Governo eleito em 2014 - entretanto demitido pelo Presidente da República, a 12 de agosto.
O facto de a Guiné-Bissau estar sem executivo não poderá colocar em causa os programas de cooperação agendados com Portugal, notou o embaixador, frisando que as iniciativas continuam com o Governo em gestão.
José António Marques, o Comissário-Geral da Policia de Ordem Pública da Guiné-Bissau, felicitou a embaixada de Portugal e os três agentes portugueses que ministraram o curso, que durou 21 dias.
"No processo de modernização e capacitação dos agentes da ordem, um passo significativo foi dado no caminho certeiro de se chegar à devida valorização das nossas forças de segurança", defendeu António Marques.
O Comissário-Geral da POP guineense é da opinião que os agentes formados estão agora "melhor preparados" para "ostentarem o distintivo e as insígnias" com "rigor e disciplina", frisou.
"Ter uma formação sólida convergente com os valores compartilhados é fundamental para o fortalecimento das nossas instituições, contribuindo para que todos a quem atendemos se identifiquem com as nossas forças ao saber que aqui protegemos, em última instância, a democracia", disse o coronel António Marques.
MB // VM
Lusa

Jornalista lança petição para ONU assumir gestão de Guiné-Bissau por 20 anos

O jornalista e ativista pelos direitos humanos António Pedro da Góia lançou nesta quarta-feira (7/10) uma petição para que a Organização das Nações Unidas (ONU) assumam a tutela de Guiné-Bissau.

De acordo com Voz da América, Góia pretende conseguir 10 mil assinaturas antes de apresentar a petição ao representante especial do secretário-geral da ONU no país, Miguel Trovoada.

O jornalista acredita os políticos guineenses não conseguem dirigir o país e que a única alternativa é "as Nações Unidas assumirem a gestão da Guiné-Bissau durante 20 anos, à semelhança do que aconteceu com Timor-Leste".

A coleta das assinaturas começou com a ajuda de muitos voluntários, que levaram cópias da petição “para ser subscrita em todo o país e também na diáspora”.

PAIGC pede ao Presidente provas de processos com membros do Governo

O PAIGC pediu ao Presidente da República da Guiné-Bissau que apresente provas de que há nomes propostos para o novo Governo com processos judiciais pendentes, referiu em comunicado.


"Face às acusações proferidas pelo Presidente da República de que vários nomes constantes da proposta de Governo" apresentada por Carlos Correia "têm processos judiciais pendentes", o PAIGC convida o chefe de Estado "a apresentar as provas das suas acusações", lê-se no documento.

No comunicado emitido pelo gabinete do presidente do partido, "o PAIGC compromete-se a retirar da sua proposta de Governo aquelas personalidades em relação às quais exista um processo judicial".

O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, pediu na terça-feira ao primeiro-ministro que reformule a proposta de Governo entregue na sexta-feira, tendo em conta as alegações com que justificou a demissão do Governo e que incluem diversas suspeitas - cuja veracidade está a ser averiguada por uma comissão parlamentar.
O PAIGC disse hoje estranhar que Vaz não tenha disponibilizado de imediato àquela comissão, depois de solicitado para tal, as provas de que dispõe.
O partido acusa-o de se ter "furtado às suas obrigações, remetendo uma carta ao Parlamento em que pede que seja precisado em que passagens do seu discurso proferiu tais acusações".
O partido estranha a situação e acrescenta que vai pretender o "apuramento de todas as responsabilidades políticas e judiciais" conforme as conclusões da comissão de inquérito.
"A responsabilidade da governação cabe ao PAIGC", sublinha o comunicado, que esclarece ainda que o novo Governo, embora dirigido por Carlos Correia, pretende dar continuidade aos compromissos assumidos no encontro com doadores, em março, em que o país recebeu mil milhões de euros de intenções de apoio.
Há um ano, o PAIGC levou José Mário Vaz a ganhar as eleições presidenciais, mas hoje estão de costas voltadas.
O partido considera que a Guiné-Bissau vive há quase dois meses uma crise política "desnecessária" por culpa do chefe de Estado, que acusa de manter o país "numa tensão permanente".
"As duras críticas do Presidente da República às declarações inofensivas do primeiro-ministro, Carlos Correia", sobre a responsabilidade de formação de Governo, são para o PAIGC uma das provas da "dificuldade" de Vaz em manter um "relacionamento institucional saudável com os titulares dos demais órgãos de soberania", conclui.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

PAIGC acusa Presidente da Guiné-Bissau de tentar subverter a Constituição

O PAIGC acusou hoje o Presidente da República da Guiné-Bissau de tentar subverter a Constituição do país, que prevê que o primeiro-ministro proponha a equipa de Governo e que o chefe de Estado lhe dê posse, anunciou o partido em comunicado.

O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) recorda que o primeiro-ministro, Carlos Correia, entregou na sexta-feira ao Presidente, José Mário Vaz, a proposta de Governo.

No entanto, refere agora assistir-se a uma tentativa de "subverter o espírito do estabelecido na alínea i) do artigo 68.º da Constituição da República em que ao Presidente da República compete `nomear e exonerar os restantes membros do Governo, sob proposta do primeiro-ministro, e dar-lhes posse`".

"A Constituição da Guiné-Bissau define claramente a separação e a interdependência dos poderes", acrescenta o comunicado do PAIGC.

"É ao Presidente da República que compete nomear os membros do Governo. Mas também é ao primeiro-ministro que compete apresentar a proposta" do executivo, realça.

Esta posição já tinha sido sublinhada pelo primeiro-ministro, Carlos Correia, quando entregou a sua lista de elenco governamental ao Presidente da República, José Mário Vaz, na sexta-feira, e disse que gostaria de ver o assunto resolvido no próprio dia.

Mas a Presidência reagiu em comunicado, lamentando as declarações e referindo que também tem uma palavra a dizer, baseando-se igualmente na Constituição.

O comunicado explicitou que cabe ao chefe de Estado "analisar criteriosamente" o elenco proposto, dado que a Constituição lhe atribui a responsabilidade exclusiva da "nomeação de qualquer um dos nomes sugeridos".

No comunicado de hoje, o PAIGC apela ao Presidente e ao primeiro-ministro para desenvolverem "um diálogo franco e sincero, que conduza ao entendimento, em vez do bloqueio e obstrução da governação".

A Guiné-Bissau está sem Governo desde 12 de agosto depois de José Mário Vaz ter demitido o executivo, alegando, entre outros motivos, falta de confiança em vários membros da equipa governativa, incluindo o próprio primeiro-ministro de então, Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC.

Vaz e o PAIGC, partido que o elegeu em 2014 ao lado de Simões Pereira, têm assumido posições opostas desde a queda do Governo.

Parece que o PR José Mário Vaz não leu a constituição da Republica, ai está a nossa ajuda!!















Para onde quer levar  o Senhor PR a Guiné-Bissau 

Se tem provas contra o antigo Primeiro Ministro DSP, que as mostre, para que todos saibam, e a justiça faça o seu trabalho, um País não pode ser governado na base de birras e de zangas e cortamentos quase infantis, chega pensem no POVO !!!

Parece que o PR José Mário Vaz não leu a constituição da Republica, ai está a nossa ajuda, pode ser que quando ler os artigos que definem e balizem a sua actuação, a respeite, se não a entender   pesa ajuda a quem sabe! 


Para ler mais aceda ao Link em baixo  procurar, do Artigo 62 ao 72 da Constituição da República da Guiné-Bissau

http://www.slideshare.net/NovasdaGuineBissau/repblica-da-guine


OPINIÃO: JOMAV e a moral


"O JOMAV, não é ninguém, não é mais filho da Guiné-Bissau do que Domingos Simões Pereira ou Carlos Correia, é assim tanto que ele nunca fez nada para este país.

O Jomav está desprovido de qualquer condimento moral, para hoje falar de corrupção, aliás a acusação do Processo vertente sobre o caso dos fundos do apoio orçamental provenientes de Angola, em que o primeiro suspeito/arguido, resulta ser o cidadão José Mário Vaz, agora Presidente da República e que se julga senhor dos céus, acusando tudo e todos, dançando como ninguém na Constituição da República e nas leis que a um ano atrás jurou defender respeitar e fazer respeitar.

Em qualquer espectro que se olha para o individuo José Mário Vaz, não se consegue divisar nada que ostente alguma preparação para se ser chefe de Estado; não só porque carece de postura e sentido de estado, mas também, porque ele é uma pessoa compulsivamente mentirosa e traidor.

As eleições não são danças ou desfilhe de Carnaval, mesmo aí, quem for vencedor é premiado; mas porquê que o Jomav julga que o DSP, ganhou o Congresso de Cachéu, o partido por ele presidido, venceu de forma clara as eleições legislativas deve hoje ficar a margem do poder? Porquê?

Quem divia ficar a margem do poder é o próprio Jomav, nunca planeou nem imaginou ser PR; e logo que o poder lhe caiu em mãos como uma benfeitoria dos diabos, agora entede jogar todo para baixo, faltando a nação, injuriando o povo e traindo todo um sonho.

Dois meses sem Governo e, o Jomav pura e simplesmente esta-se a borrifar pregando a sua antipatia e egocentrismo.

Da impressão que o Jomav é e funciona como um Caterpillar, vai arrasando sem olhar e sem medir as consequências.

Derrubou o governo a revelia de todos os pedidos, e continua arrasando; fica a ideia que o Acórdão apenas reduziu-lhe a velocidade, porque na realidade, nunca se mostrou consequente com ele e, nunca deu sinal de aceita-lo de uma forma honesta e politicamente correcto.

Agora resulta que só vai para o Governo, não quem o PAIGC quer ou tenha proposto, como partido a quem se devolveu o poder, mas sim, vai para o Governo quem o Jomav entender.

Um indivíduo com esta vestia, só pode ter um nome: DIABO. Meus Senhores, o diabo tem o seu sítio e é para la que o Jomav vai e não demora. O JOMAV QUE VÁ PARA O INFERNO...

Ass: Bongalow da Verdade"

Fonte D.C.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

ALERTA: A ECOMIB e as Nações Unidas devem e têm de garantir a segurança do Domingos Simões Pereira. Estão a engendrar a sua prisão. AAS

Crise na Guiné-Bissau

Na última sexta-feira, o Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, recebeu a proposta com os nomes para o novo Governo do país, das mãos de Carlos Correia, actual Primeiro-Ministro. Desde essa data, têm-se verificado vários encontros paralelos entre membros da presidência e dirigentes políticos de outros partidos, que não o PAIGC, ou o actual Chefe do Executivo.

Entretanto, na tarde deste domingo, Antero João Correia, director-geral do Serviço de Informação de Segurança da Guiné-Bissau reuniu-se com o Presidente da República. José Mário Vaz terá chamado Antero Correia para, alegadamente, preparar a prisão do ex-Primeiro-Ministro, Domingos Simões Pereira.

De recordar que no último encontro dos chefes de estado da CEDEAO, José Mário Vaz terá partilhado com os seus pares que não importava ter contra ele a sociedade civil, os partidos políticos, os deputados, o supremo tribunal ou as representações internacionais, pois ele tem a seu favor as forças armadas. A confirmar-se as últimas informações, estaremos perante mais um caso de manipulação da força militar guineense em prol de um regime ditatorial.

A Guiné-Bissau está sem Governo desde 12 de agosto depois de Vaz ter demitido o Executivo, alegando, entre outros motivos, falta de confiança em vários membros do Governo, incluindo o próprio primeiro-ministro de então, Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC. E têm-se mostrado determinado em formar um governo de sua dominância, atacando todos os pontos focais que se mostrem contra a sua posição.

Fonte: Um jornalista preocupado com o seu país, mas que mantém o anonimato para proteger a sua própria vida.

Guiné-Bissau melhorou avaliação e subiu no Índice Ibrahim de Boa Governação Africana 2015

A Guiné-Bissau melhorou a avaliação feita pelo Índice Ibrahim de Boa Governação Africana (IIGA) e subiu três posições para 45.º lugar, mas mantém-se no grupo dos 10 piores países.
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A pontuação somada foi de 35,7 pontos numa escala de 100, mais 3,8 pontos do que em 2014, mas a evolução geral desde 2011 tem sido negativa.
Tal como no ano passado, regrediu nas quatro categorias: Segurança e Estado de Direito; Participação e Direitos Humanos; Oportunidades Económicas Sustentáveis e Desenvolvimento Humano.
As subcategorias com piores desempenhos foram Estado de Direito, Responsabilização, Segurança Pessoal, Participação política, Direitos cívicos, Administração Pública, Setor Rural e Bem-Estar.
Evoluções positivas foram registadas nas subcategorias de Segurança Nacional, Igualdade de Género, Ambiente de Negócios, Infraestruturas, Educação e Saúde.
A Guiné-Bissau continua abaixo da média geral de 50,1 pontos e da média regional da África Ocidental de 52,4 pontos.
Em 2014, a Guiné-Bissau tinha sido classificada na 48.ª posição e caído para o grupo dos cinco países com pior classificação.
Este ano, o Índice passou a incluir o Sudão do Sul e Sudão pela primeira vez desde a separação dos dois países.
Criado em 2007 pela Fundação Mo Ibrahim, o Índice Ibrahim de Governação Africana (IIAG) mede anualmente a qualidade da governação nos países africanos através da compilação de dados de diversas fontes.
O objetivo é informar e ajudar os cidadãos, governos, instituições e o setor privado a avaliar a provisão de bens e serviços públicos e os resultados das políticas e estimular o debate sobre o desempenho da governação com base em dados concretos e quantificados.
A avaliação é feita de acordo com quatro categorias: Segurança e Estado de Direito, Participação e Direitos Humanos, Oportunidades Económicas Sustentáveis e Desenvolvimento Humano, divididas por 14 subcategorias. Usa 93 indicadores e informação recolhida junto de 33 instituições globais.
BM // VM
Lusa

Imprensa africana destaca tensões institucionais

A Imprensa destaca, este domingo, as novas tensões entre o primeiro-ministro guineense, Carlos Correia, e o presidente do país, José Mário Vaz.
President of Guinea-Bissau, Jose Mario Vaz. (File: AFP)

O canal senegalês News 24 explica que as críticas de José Mário Vaz à nomeação unilateral de um elenco governativo pelo primeiro-ministro revela que «a crise política não acabou». 

Por outro lado, os senegaleses recordam que, desde a independência, nenhum governo guineense completou o mandato.

Também a agência RFI destaca que é provável que a pugna institucional seja «novamente dirimida pelo Tribunal Constitucional».

domingo, 4 de outubro de 2015

Crispação continua entre Presidência e Governo em Bissau

Decididamente, na Guiné Bissau, a resolução dos conflitos políticos, passa sistematicamente por momentos de muita tensão e crispação, o que está a a acontecer de novo, entre o Presidência e o Governo, apresentado pelo primeiro-ministro. Carlos Correia

Carlos Correia, novo Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau

A Presidência da República da Guiné-Bissau lamentou as declarações feitas pelo primeiro-ministro, Carlos Correia, na sexta-feira, depois de entregar a proposta de membros do novo Governo ao chefe de Estado. 

Na ocasião, Carlos Correia chamou a si a definição do novo elenco.
"A Presidência da República lamenta profundamente que posições dessas, suscetíveis de conduzir a opinião pública a equívocos, sejam assumidas publicamente por titulares de órgãos de soberania, numa altura em que se apela ao esforço de descrispação do relacionamento institucional", refere-se em comunicado divulgado já durante a noite.
O documento aponta que "a Constituição confere ao Presidente da República a competência exclusiva de criar e extinguir ministérios e secretarias de Estado, bem como de nomear e exonerar os membros do Governo".
Acrescenta ainda que cabe ao chefe de Estado "analisar criteriosamente" o elenco proposto pelo primeiro-ministro, considerando que, segundo a Constituição, é da exclusiva responsabilidade do Presidente "a nomeação de qualquer um dos nomes sugeridos".
O primeiro-ministro, Carlos Correia, vice-presidente do PAIGC (partido maioritário no Parlamento) entregou na sexta-feira ao Presidente, José Mário Vaz, a proposta de elenco governamental cujos nomes ainda não foram revelados.
À saída do encontro, em declarações aos jornalistas, Correia manifestou vontade em encerrar o assunto no próprio dia, lembrando que "afinal quem propõe" os nomes "é o primeiro-ministro" e o Presidente nomeia.
"Não posso falar pelo Presidente, só o alertei que quem cria a estrutura do Governo, escolhe os ministros é o primeiro-ministro", frisou.
A Presidência da República ainda não se pronunciou sobre a lista proposta por Carlos Correia.
A Guiné-Bissau está sem Governo desde 12 de agosto depois de Vaz ter demitido o Executivo, alegando, entre outros motivos, falta de confiança em vários membros do Governo, incluindo o próprio primeiro-ministro de então, Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC.

O Fundo de Energia Sustentável para a África (SEFA, aprovou subvenção de 866 mil euros para projeto de central hidroelétrica na zona de Saltinho,

O Fundo de Energia Sustentável para a África (SEFA, sigla inglesa) aprovou uma subvenção de 866 mil euros para preparação do projeto de uma central hidroelétrica a instalar na zona de Saltinho, no Rio Corubal, anunciou o Banco Africano de Desenvolvimento.

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"A central hidrelétrica de 20 megawatts vai fornecer energia a Bissau e aos países vizinhos no âmbito do programa regional de energia da Organização para o Desenvolvimento do rio Gâmbia (OMVG, sigla francesa)", refere o BAD em comunicado divulgado na quarta-feira.

A verba é destinada à assistência técnica para estruturar o projeto, a fim de atrair investidores privados e contribuir para o financiamento dos bancos, refere.

Em particular, a subvenção vai abranger um estudo de viabilidade técnica, a definição das relações institucionais e financeiras para criar uma produtora independente de energia ou criar uma parceria público-privada.

"O financiamento visa atrair parceiros e ganhar a confiança dos bancos", referiu João Duarte Cunha, coordenador do SEFA, citado no comunicado.

Quando concluído, o projeto deverá aumentar a capacidade instalada de produção de eletricidade da Guiné-Bissau, que se estima estar atualmente limitada a 26 megawatts e apenas à capital.

O Fundo de Energia Sustentável para a África (SEFA) é administrado pelo Banco Africano de Desenvolvimento e suportado em 54 milhões de euros pelos governos da Dinamarca e EUA "para apoiar projetos de energias renováveis e eficiência energética a pequena e média escala em África", refere a página do Fundo na Internet.

LFO // VM

Lusa

Chegada de empresários chineses para assinar parcerias com sector privado

Bissau - Um grupo de empresários chineses chegou quinta-feira à Guiné-Bissau para assinar acordos de parcerias com o sector privado local nos domínios da saúde, comércio e construção de infra-estruturas sociais.
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Os empresários, agrupados na Câmara de Comércio e Indústria dos Chineses do Ultramar, com sede nos Camarões, encontram-se na Guiné-Bissau a convite do presidente da Câmara de Comércio guineense, Braima Camará.

À chegada ao aeroporto internacional de Bissau, Li Gui Xiang, a presidente da associação chinesa, afirmou que a sua delegação tem intenções de assinar acordos para a construção de um hospital, importação e distribuição de medicamentos, construção de habitações sociais e estradas.

"Queremos ajudar o Presidente (José Mário Vaz) a criar postos de emprego para os guineenses", disse Gui Xiang.

Os empresários chineses querem também criar um parque industrial na Guiné-Bissau para o fabrico e venda de produtos.

Dinamizar a cooperação entre a China e a Guiné-Bissau é outro dos objectivos dos empresários chineses, adiantou Mama Samba Embaló, vice-presidente da Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços guineense.

A delegação empresarial chinesa deverá ainda manter encontros de trabalho com diversas autoridades políticas, indicou Embaló.

Presidente José Mário Vaz recebeu hoje proposta para novo Governo

O Presidente José Mário Vaz, recebeu a proposta com os nomes para o novo Governo do país e o primeiro-ministro, Carlos Correia, aguarda que o chefe de Estado se pronuncie.

Resultado de imagem para José Mário VazA proposta foi entregue pessoalmente pelo primeiro-ministro, Carlos Correia, ao Presidente, José Mário Vaz, que prometeu analisar as figuras indicadas e convocar o líder do Executivo para as discutirem.

Questionado sobre a data em que o Governo será conhecido, Carlos Correia disse que tudo dependerá das discussões que terá com o Presidente.

Pela vontade do próprio chefe do Governo, a discussão poderia ter lugar hoje "e fechar tudo", lembrando que "afinal quem propõe" os nomes "é o primeiro-ministro" e o Presidente nomeia.

"Não posso falar pelo Presidente, só o alertei que quem cria a estrutura do Governo, escolhe os ministros é o primeiro-ministro", frisou.

Carlos Correia admitiu que o Governo "será de base alargada", com as demais forças políticas, mas recusou-se a comentar se o Partido da Renovação Social (PRS), segundo maior partido no Parlamento, fará parte do Executivo.

"Terão que perguntar isso ao PRS", disse Carlos Correia, perante a insistência dos jornalistas.

Da mesma forma nada adiantou sobre se o ex-primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, integrará o novo elenco.

Fontes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), de que Simões Pereira é líder, indicaram à Lusa que o ex-primeiro-ministro deverá figurar no novo Executivo como ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Assuntos Parlamentares e como porta-voz do Governo.

Confrontado na quinta-feira com esta possibilidade, Domingos Simões Pereira não desmentiu, nem confirmou, tendo remetido a questão para Carlos Correia.

Hoje, o primeiro-ministro confirmou que o executivo terá 34 elementos, mais quatro em relação ao Governo que era chefiado por Domingos Simões Pereira e que foi demitido pelo Presidente José Mário Vaz, a 12 de agosto.


A lista dos ministeriáveis   entregue pelo  Eng. Carlos Correia


- MINISTÉRIOS:

Ministro da Presidência do Conselho de Ministros e dos Assuntos Parlamentares - Domingos Simões Pereira

Economia e Finanças - Geraldo Martins

Negócios Estrangeiros - Artur Silva

Minas e Recursos Naturais - Daniel Gomes

Obras Públicas - José António Almeida

Interior - Botche Candé


Função Pública e Trabalho - Rui Barros  (IMPEDIDO, POR TER PROCESSO EM ANDAMENTO NO MINISTÉRIO PÚBLICO)

Educação - Odete Semedo

Saúde - Cadi Seidi

Promoção Feminina - Valentina Mendes

Energia, Wasna Papai Danfa

Ensino S. I. C., Fernando Augusto Dias

Vicente Fernandes, Turismo


 SECRETARIAS DE ESTADO:


Transportes - João Bernardo Vieira

Pescas - Ildefonso Barros

Juventude e Desportos - Martilene dos Santos

Tesouro - Jose Dju

Orçamento - Suleimane Seidi

Economia - Degol Mendes
Também vão estar no governo mais duas pessoas, cujas pastas ainda não foram confirmadas, e que são:

- Angelo Regala

- Um elemento do partido PND