quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

MANIFESTAÇÃO: "EM DEMOCRACIA O POVO É QUEM ORDENA"



Sábado, 30 de Janeiro, no Bairro D'Ajuda, As 17H. Na companhia de Bihan Quimor, Big Carlos, Os Mecânicos e Star Caninha Cândida Lopez Cassama. 


Vamos todos juntos dizer a nossa Heroína Titina Silá, que a razão da sua luta e consequente morte estão a ser banalizadas por políticos gananciosos e ambiciosos que não se importam com o bem-estar comum.

O nosso futuro está nas nossas mãos, não nas mãos dos que têm filhos vivendo e estudando no estrangeiro e que não importam com a nossa pobreza, com o nosso cuntango. Junta-te a nós para falarmos em uma só voz “EM DEMOCRACIA O POVO É QUEM ORDENA”.

Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC




"O nosso Governo foi acusado de corrupção, de nepotismo e de muitas outras coisas, mas é bom lembrar que também somos gente com família. Como pessoas de bem, recorremos às instâncias próprias para resolver esses problemas. Assim, pedimos que esse caso (FUNPI) fosse aclarado para o nosso bom nome, e foi o que se fez.

Mas ainda falando em corrupção, uma empresa internacional de auditoria, contratado pelo Banco Mundial, está a fazer o seu trabalho e é nesta perspectiva que se está a fazer todo esse barulho para que o Povo não conheça a verdade dos factos do qual outrora fomos acusados.
"  

Fonte Ditadura do Consenso

China entrega Palácio da Justiça ao Governo da Guiné-Bissau


O Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, recebe hoje do embaixador chinês Wang Huao novo edifício do Palácio da Justiça construído por uma empresa estatal chinesa, anunciou o Ministério das Obras Públicas, Construção e Urbanismo guineense.

Resultado de imagem para Inaugurado novo Palácio da Justiça em BissauO novo edifício da Justiça albergará o Supremo Tribunal de Justiça, os Tribunais Regional de Bissau, de Contas, da Relação e, do Comércio.
O edifício, que custou 20 milhões de dólares americanos, foi construído pela empresa chinesa “Jiangsu Jiangdu Construction Group Co Limitada”.
A República Popular da China  apoiou financeiramente a construção do Palácio do Governo e do Parlamento guineense e fez a reabilitação do Palácio da República, parcialmente destruído em 1998.
Segundo o programa de cooperação acordado com o governo, a conclusão da construção do Porto de Pescas, no alto Bandim e do complexo de pescas em Quinhamel, norte de Bissau, são as próximas obras de envergadura que a China vai apoiar na Guiné-Bissau. 
(macauhub/CN/GW)

Portal do Governo da Guiné-Bissau bloqueado contra ação dos políticos

O portal do Governo da Guiné-Bissau na Internet (gov.gw) foi bloqueado e exibe desde segunda-feira uma página que critica a atuação dos políticos, numa altura em que o país atravessa uma grave crise.

"Os políticos continuam a juntar-se com os amigos do dinheiro para obterem mais poder", refere a mensagem na página, em que os alegados "hackers" assinam pelo grupo Anonymous.
No texto, os autores justificam a ação: "porque todos deveríamos viver livres e em verdadeira democracia, com governos que dão prioridade à igualdade de oportunidades e à justiça social".
"Povos do mundo de língua portuguesa: acordem e unam-se", conclui.
Para além da mensagem de bloqueio do portal, o ataque não foi reivindicado pelo grupo Anonymous, um conjunto de ativistas e piratas informáticos que atua a nível mundial.
Apesar das tentativas, a Lusa ainda não conseguiu obter uma reação do Governo guineense.
Divisões no partido do poder (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde - PAIGC) estão a bloquear o funcionamento da Assembleia Nacional Popular (Parlamento guineense) e as relações entre a equipa governamental e o Presidente da República, José Mário Vaz.
LFO // APN
Lusa

PGR da Guiné-Bissau ouve dois ministros por indícios de corrupção

Chefe de Operações da Autoridade de Fiscalização Marítima Pedro Gomes acusado de obstruir a investigação em curso na Secretaria de Estado das Pescas foi detido.

O ministro da Economia e das Finanças, Geraldo Martins, e a ministra da Solidariedade e de Luta contra Pobreza e antiga responsável da Saúde, Valentina Mendes, da Guiné-Bissau estão a ser ouvidos neste terça-feira pela Procuradoria Geral da República (PGR) sobre um alegado caso de corrupção.
Os conteúdos destas audiências ainda não são do domínio público, mas a VOA apurou que o Ministério Publico  investigar os dois governantes por alegados indicios de actos de corrupção.
Entretanto, uma fonte do Governo que pediu o anonimato diz que  tudo não passa de perseguições políticas orquestradas pelo Presidente da República, José Mário Vaz.
Na base desta acusação, a mesma fonte apresenta o facto de Geraldo Martins e Valentina Mendes serem figuras muito próximas de Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC.
Este caso antecede a prisão  ontem do Chefe de Operações da Autoridade de Fiscalização Marítima (FISCAP), Pedro Gomes, acusado de obstruir a investigação em curso na Secretaria de Estado das Pescas, sob tutela de Idelfonso Barros, outra figura próxima de Simões Pereira.
O Ministério Público é dirigido por Antônio Sedja Man, que já foi Procurador-Geral da República e Secretário Executivo da Comissão Nacional de Eleições.
Ele foi nomeado há alguns meses depois de o Presidente José Mário Vaz ter demitido o então PGR  Hermenegildo Pereira, por considerar que não estava à altura das exigências do cargo.

Partidos denunciam "tentativa de golpe institucional"

Cinco partidos da Guiné-Bissau que se assumem como defensores da democracia, denunciaram hoje o que consideram ser uma "tentativa de golpe institucional" em curso no país e que deve ser travada.

A posição das cinco formações políticas - Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Partido da Unidade Nacional (PUN), União para a Mudança (UM), Partido da Convergência Democrática (PCD) e Movimento Patriótico (MP) - foi tornada pública numa conferência de imprensa na qual o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, apresentou uma carta aberta aos guineenses e à comunidade internacional.
Para os cinco partidos o "golpe institucional" em curso na Guiné-Bissau tem como finalidade impedir que sejam apresentados os relatórios das comissões de inquérito às contas públicas mandadas fazer pelo Governo e pelo Parlamento.
Os partidos responsabilizam os 15 elementos do PAIGC expulsos do partido e aos quais o Parlamento decretou perda de mandato, pelo impasse no hemiciclo através do que dizem ser "um conjunto de atos criminosos".
Dizem ainda que os 15 deputados, apoiados por outros parlamentares do Partido da Renovação Social (PRS), que lidera a oposição, têm um plano para fazer o país "mergulhar na insegurança e atrofiar as estruturas de funcionamento do Estado a favor de entidades privadas, proteger o crime organizado, nomeadamente o tráfico de influências, lavagem de dinheiro e narcotráfico".
Os cinco partidos alegam ainda que o processo de audição judicial aos membros do atual executivo "é uma autêntica caça às bruxas" que visa debilitar o Governo e "evitar que a verdade venha ao de cima".
O Procurador-Geral da República guineense convocou para terça-feira o ministro da Economia e Finanças, Geraldo Martins, para uma audição no âmbito de um processo ainda desconhecido e pediu ao secretário de Estado das Pescas, Ildefonso de Barros, que apresente uma série de documentação da instituição que dirige, num espaço de 24 horas.
Fonte do Governo disse à Lusa que "vários membros" do Executivo poderão ser chamados a depor na Procuradoria nos próximos dias.
Os cinco partidos disponibilizam-se para o diálogo "no quadro político", mas sempre no respeito pelas leis e pela Constituição.
Prometem responsabilizar "política e judicialmente" as entidades e titulares de órgãos que praticarem atos que violem as leis, princípios e regras de Estado democrático.
Pedem ainda à comunidade internacional que mantenha o acompanhamento "próximo e rigoroso" da situação política e social na Guiné-Bissau e exortam os cidadãos a mobilizarem-se em defesa dos valores da liberdade, estabilidade e respeito pelos direitos humanos fundamentais.
MB // JMR
Lusa