O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior, e o presidente interino, Raimundo Pereira, foram levados para o Forte D'Amura, em Bissau, e estão a ser obrigados a assinar o documento de resignação aos respectivos cargos. As famílias dos dois políticos temem que os militares estejam a usar meios menos apropriados para conseguir esse objectivo.
O comando militar que assumiu o poder através de um golpe de Estado pretende levar avante o seu plano de formar um governo de unidade nacional liderado por Henrique Rosa, sendo Kumba Ialá o presidente.
A persistência neste acto, apesar da condenação internacional, já está causar divisões na ala militar e, sabe o CM, ontem foi detido em Bissau um militar de alta patente, Mário Có, que condena o golpe.
A posição enérgica da CPLP, que se mostra disposta a intervir militarmente, já provocou várias deserções nas fileiras do exército.
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